Um nome para Sara
Líver Roque
Editora Arte Impressa / novembro, 2024
Sara nasceu com a primavera. Uma criança desejada, esperada e muito amada chegou para realizar o sonho de seus pais. Foi cercada de carinhos e atenções pelos pais que tudo faziam para a felicidade da filha.
Menina de grande inteligência e talento musical, chamou a atenção das professoras da escola onde estudava que lhe ofereceram a oportunidade de aprender piano e consolidar o aprendizado de língua estrangeira.
Sua vida muda substancialmente quando conhece Celso, rapaz por quem se apaixona perdidamente. Seu pai fica reticente com o rapaz, contudo a filha deseja ardentemente se casar com ele. Seu Raimundo e dona Augusta concordam com o casamento e preparam uma bela cerimônia para a filha.
Logo na noite de núpcias, Sara conhece quem é Celso realmente e sua vida de infortúnios começa. No prazo de quatro anos, com vinte e um anos de idade, Sara é mãe de três meninos que são cópias do pai, pois pensam a agem do mesmo modo.
Em meio aos afazeres domésticos e cuidados com os filhos, Sara vai aos poucos desaparecendo e dando lugar à cozinheira, passadeira, arrumadeira e faxineira. A mulher desaparece lentamente e invisibiliza sua existência em função da paixão por um marido que a desmerece e pelos filhos que não veem a mãe, apenas aquela que faz tudo por tudo enquanto se esquece de si mesma.
A tristeza e o desamor tornam-se os companheiros constantes de uma Sara cansada e desanimada. Haverá algo pelo que valha a pena lutar fora das paredes de sua casa?


