Com uma escrita ágil e cheia de alma, o autor transforma vivências intensas em narrativas que prendem o leitor do início ao fim. Mas, mais do que a tensão dos atendimentos de emergência, o que pulsa nesse livro é a humanidade de quem está por trás da sirene. O condutor deixa de ser apenas um agente da técnica e se revela um sujeito que sente, que reflete, que reza — mesmo quando não há tempo para palavras.
A força do livro está justamente no equilíbrio entre realidade crua e compaixão profunda. As cenas descritas, muitas vezes dramáticas, não caem no sensacionalismo. Pelo contrário: são tratadas com respeito, empatia e profissionalismo. João não busca se colocar como herói — ele escreve como alguém que sabe o peso e o privilégio de ser ponte entre a dor e o socorro.
Cada capítulo é um chamado. Um lembrete de que há vidas sendo salvas enquanto a cidade dorme. E de que há profissionais que carregam cicatrizes invisíveis por cada vida que tocam — ou que, infelizmente, perdem.
Destaques da obra:
Escrita fluida, acessível e profundamente humana;
Episódios reais que comovem e despertam consciência;
Reflexões sobre fé, propósito e missão de vida;
Um olhar inédito sobre os bastidores do APH.
Para quem é esse livro?
Para todos que desejam enxergar o invisível: o esforço, a entrega e o amor por trás das fardas.
Para profissionais da saúde, leitores sensíveis, educadores e curiosos da vida.
Para quem já se perguntou: “Quem são essas pessoas que correm quando todo mundo para?”
“Minutos que Contam” é mais do que um livro. É um lembrete de que, em tempos difíceis, ainda há quem escolha estar presente. Com coragem, com fé, com humanidade.