Uma leitura que acolhe, provoca e transforma
Ler “Fé: O Caminho entre a Genuína e a Imposta” é como sentar à mesa com um velho amigo que, com voz mansa e olhar profundo, nos convida a refletir sobre algo que pulsa em silêncio dentro de nós: no que, de fato, acreditamos?
Tiago L. Farias escreve com uma delicadeza que acolhe e, ao mesmo tempo, nos confronta. Ele não dita verdades; ele pergunta. E nessa troca de confidências, vai revelando as várias camadas da fé — aquela que escolhemos e aquela que herdamos sem perceber.
O livro é dividido em capítulos curtos, mas densos, como pequenas luzes ao longo de um caminho. O autor caminha conosco desde as origens da fé, passa pela sua imposição social, pela dúvida (tão necessária!), até alcançar a liberdade de crer com autenticidade.
Tiago escreve como quem já chorou de dúvida, já se sentiu sozinho em meio a orações vazias, mas também já foi abraçado por uma fé que nasce do amor. Seus exemplos, vindos do cotidiano — a conversa com a avó, os relatos de amigos, o sopro de esperança no sorriso de um voluntário — tornam a leitura visceral, quase confessional.
É impossível sair ileso. Você vai se perguntar: essa fé que eu carrego… é minha? E se não for, está tudo bem. O livro não nos julga. Ele nos ensina que duvidar é parte do processo de acreditar.
A linguagem é simples, poética, por vezes íntima. Há trechos que soam como oração; outros, como um convite ao autoconhecimento. A fé, aqui, não está presa a uma religião. Está ligada à essência. À coragem de escolher. À liberdade de reconstruir o sagrado em si.
Para quem é esse livro?
Para todos que buscam sentido. Para os que já creram sem saber por quê. Para os que duvidam com honestidade. Para educadores, jovens, pensadores. E, sobretudo, para quem deseja um reencontro com sua própria espiritualidade.
“Fé: O Caminho entre a Genuína e a Imposta” é um livro sobre coragem, liberdade e cura. Uma leitura que conforta e inquieta, que nos lembra que a fé não é imposição: é escolha. E toda escolha consciente é, em si, um milagre.
