Prepare-se para mergulhar em uma narrativa que pulsa, respira e corre contra o tempo. Zumbi: A Volta dos que Não Foram não é apenas um livro de ficção apocalíptica. É um retrato visceral da juventude urbana, do medo que paralisa e da coragem que, às vezes, só nasce no desespero.
D’Angelo escreve como quem viveu cada cena — e talvez tenha vivido mesmo. A cidade vira palco de um apocalipse zumbi, mas o que mais assusta não são os mortos, e sim os conflitos internos de quem tenta sobreviver em um mundo onde tudo ruiu. E é aí que a obra brilha: na humanidade que resta em meio ao caos.
O protagonista, Derek, não é um herói de cinema. É real, falho, sensível, muitas vezes perdido — e por isso mesmo, tão potente. Ele sente, ele duvida, ele ama, ele hesita. Suas escolhas revelam que, mesmo no fim do mundo, seguimos sendo movidos por afetos: amizades, paixões, memórias, arrependimentos.
Com diálogos inteligentes e cenas de ação bem construídas, o livro mantém um ritmo frenético, mas nunca raso. As camadas sociais, os espaços urbanos marcados por desigualdade, e os vínculos humanos que resistem mesmo quando tudo parece perdido, fazem dessa história algo muito além do entretenimento.
Destaques da obra:
Personagens complexos, contraditórios e incrivelmente reais;
Escrita fluida, cinematográfica e cheia de personalidade;
Um retrato fiel da juventude periférica em tempos de crise;
Crítica social e emoção em cada capítulo.
Para quem é esse livro?
Para quem gosta de ação, mas não abre mão de profundidade.
Para leitores que buscam representatividade e verdade na ficção.
Para quem acredita que mesmo no fim do mundo, o amor ainda é um motivo legítimo para seguir em frente.
Zumbi: A Volta dos que Não Foram é um livro que grita — mas também sussurra. Que corre — mas também para e olha nos olhos. Uma leitura que surpreende, emociona e fica com a gente, mesmo depois da última página.